Há um grande comunicado de imprensa saindo hoje (segunda-feira, 14 de setembro) na Royal Astronomical Society. Eles querem que você saiba as grandes novidades. O comunicado de imprensa foi emitido com antecedência para alguns jornalistas sob embargo – mas não para outros (como nós). Não vimos o comunicado de imprensa. Mas de acordo com várias fontes conhecedoras dos detalhes do anúncio (que não estão sob embargo), a fosfina foi descoberta na atmosfera de Vênus. Sua presença sugere – sugere – alguma química estranha acontecendo, já que a fosfina é algo que você esperaria ver apenas se a vida (como a conhecemos) estivesse envolvida.
A presença de fosfina é vista por muitos astrobiólogos como uma “bioassinatura”, ou seja, um indicador da possível presença de vida. A detecção foi feita pelo array Atacama (ALMA) localizado no Chile e pelo telescópio James Clerk Maxwell localizado no Havaí. A equipe de pesquisa inclui membros da Universidade de Manchester, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade de Cardiff. Um artigo aparecerá na edição de hoje, 14 de setembro, da Nature Astronomy.
Pelo que nos foi dito, os pesquisadores concluíram que os mecanismos abióticos (ou seja, aqueles que não envolvem vida) que podem produzir fosfina não podem explicar a grande quantidade que eles detectaram. A fosfina foi detectada na região da atmosfera de Vênus, considerada por alguns como potencialmente habitável. Quanto ao que os pesquisadores colocaram sobre isso, teremos que esperar os repórteres que têm o comunicado à imprensa ou estão autorizados a participar da conferência de imprensa do Zoom para nos informar.
Fonte: astrobiology.com/