O dia em Plutão
Um dia de Plutão tem a duração de 6,4 dias terrestres. As imagens foram obtidas pela Câmera de Reconhecimento de Longa Distância (em inglês, LORRI) e a Câmera de Imagem Visível Multispectral (do inglês, MVIC) enquanto a distância entre a New Horizons e Plutão diminuía de 8 milhões de quilômetros em 7 de julho para 645 mil quilômetros em 13 de julho. As imagens mais distantes contribuíram para a visualização da posição às 3hs, com o topo da planície em forma de coração, informalmente chamada de “Tombaugh Regio”, saindo do campo de visão e abrindo caminho para o lado de Plutão que estava oposto à New Horizons durante seu rasante em 14 de julho. O lado visto em mais detalhes pela New Horizons – o que a equipe chama de “encontro do hemisfério” – é o da posição às 6 horas.
Estas imagens e outras como elas revelam muitos detalhes sobre Plutão, incluindo as diferenças entre o hemisfério do encontro e o então chamado “lado oculto”, visto apenas em baixa resolução. As marcas ao sul de Plutão são artefatos da forma como as imagens foram combinadas.
O dia em Caronte
Caronte – como Plutão – completa uma rotação uma vez a cada 6,4 dias terrestres. As fotos foram obtidas pela câmera de Reconhecimento de Longa Distância (LORRI) e a câmera de Imagem Visível Multispectral (MVIC) entre os dias de 7 a 13 de julho, conforme a New Horizons se aproximou à 10,2 milhões de quilômetros. As imagens mais distantes contribuíram para a visualização da posição às 9hs, com algumas características de sua superfície visíveis, planaltos com crateras, canyons ou planícies do chamado “Vulcan Planum”. O lado visto em mais detalhes pela New Horizons durante seu rasante em 14 de julho, é o da posição de 12 horas.
Estas imagens e outras como elas revelam mais detalhes sobre Caronte, incluindo semelhanças entre o “hemisfério de encontro” e o então chamado “lado oculto” visível apenas em baixa resolução – que é oposta a situação de Plutão. As marcas ao sul de Caronte são artefatos da forma como as imagens foram combinadas.
Fonte: NASA