A missão DART, ou Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo, foi projetada para testar um método de desvio de um asteroide com o propósito de defesa planetária, usando a técnica do “impactador cinético”. Programada para decolar no dia 24 de Novembro a bordo de um foguete Falcon 9, da SpaceX, às 3:21h (horário de Brasília), direto da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia. O alvo dessa missão é um asteroide binário próximo à Terra conhecido como Didymos e seu companheiro Dimorphos. Esse sistema binário está sendo intensamente observado usando telescópios na Terra para medir com precisão suas propriedades antes que a espaçonave DART chegue. Embora nenhum asteroide conhecido com mais de 140 metros de tamanho tenha uma chance significativa de atingir a Terra nos próximos 100 anos, apenas cerca de 40% desses asteroides foram encontrados em outubro de 2021. A espaçonave DART impactará Dimorphos a uma velocidades de 6,6 quilômetros por segundo. São incríveis 23.760 quilômetros por hora! O impacto deve fazer com que a velocidade orbital de Dimorphos mude em uma fração de 1%. Esta ligeira mudança deve ser suficiente para alterar seu período orbital em vários minutos. LICIACube O pequeno satélite italiano LICIACube vai pegar uma carona na espaçonave DART para então se separar 10 dias antes do impacto com o asteroide. Uma vez livre, ele ajustará seu próprio caminho, de forma que voe além de Dimorphos apenas três minutos após a falha de DART. Com duas câmeras a bordo, o LICIACube rastreará de forma autônoma a espaçonave maior e permitirá que a Terra veja o impacto de DART e suas consequências. Como os cientistas saberão se DART realmente fez seu trabalho? Tudo, desde o asteroide em questão até o ângulo e velocidade do impacto, devem ser meticulosamente planejados para se obter o que os líderes da missão desejam. Ir rápido demais pode destruir inadvertidamente o asteroide. Além do LICIACube, que estará lá, observando o impacto forçado de DART e transmitindo os resultados de volta para a Terra. Mais do que apenas o momento da colisão, o LICIACube observará a cratera e a nuvem de poeira que o impacto deixa para trás. Os astrônomos também estarão observando da Terra. Quando a espaçonave DART atingir o asteroide, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância de nós, perto o suficiente para que os telescópios possam ver cada circuito que Dimorphos faz em torno de Didymos. Da Terra, os cientistas serão capazes de observar qualquer mudança nessa órbita após o impacto e julgar o quão bem sucedida foi a missão. Fontes: nasa.gov/spaceflightnow.com/space.com
Um asteroide passou mais perto da Terra do que os satélites de comunicação e a NASA nem sabia que ele estava chegando
Um asteroide de 2 metros de diâmetro, aproximadamente o tamanho de uma geladeira, passou perto da Terra na semana passada, e os astrônomos só ficaram sabendo algumas horas depois de ele desaparecer. No dia 24 de Outubro, a trajetória do asteroide nomeado de 2021 UA1, o levou a passar sobre a Antártica. A rocha espacial veio a 3000 km da Terra – que é mais longe do que a órbita da Estação Espacial Internacional, e mais perto de nosso planeta do que uma série de satélites de comunicação. Dessa forma, ele se tornou o terceiro asteroide a se aproximar do planeta sem realmente atingi-lo, e provavelmente teria queimado se tivesse entrado na atmosfera. Esse visitante não desejado passou despercebido pelos astrônomos amadores e até mesmo pela NASA porque se aproximou por trás do sol, um ponto cego conhecido para rastreadores de asteroides. Esses objetos próximos à Terra são conhecidos como NEOs, e rastreá-los se torna cada vez mais importante ao passo que não queremos ser pegos de surpresa como no evento de Chelyabinsk, em 2013 na Rússia que também não foi detectado porque o asteroide veio da mesma direção e caminho do sol. Como a NASA está tentando rastrear asteroides no ponto cego? Um novo telescópio espacial chamado NEO Surveyor, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026, poderá localizar e rastrear asteroides e cometas potencialmente perigosos em direção à Terra. Em um comunicado, Kelly Fast, gerente do Programa de Observações NEO da NASA disse que os telescópios ópticos usados aqui na Terra para descobrir novos NEOs só são capazes de procura-los no céu noturno, no entanto o novo telescópio espacial permitirá que as observações continuem dia e noite, visando especificamente regiões onde NEOs que poderiam representar um perigo para a Terra possam ser encontrados. Fontes: cnet.com/orbitsimulator.com/7news.com.au
Blue Origin de Jeff Bezos perde processo sobre contrato de módulo de pouso lunar da NASA
A SpaceX e a NASA agora retomarão seu projeto do módulo lunar Artemis ‘assim que possível’