Um asteroide de 2 metros de diâmetro, aproximadamente o tamanho de uma geladeira, passou perto da Terra na semana passada, e os astrônomos só ficaram sabendo algumas horas depois de ele desaparecer.
No dia 24 de Outubro, a trajetória do asteroide nomeado de 2021 UA1, o levou a passar sobre a Antártica. A rocha espacial veio a 3000 km da Terra – que é mais longe do que a órbita da Estação Espacial Internacional, e mais perto de nosso planeta do que uma série de satélites de comunicação. Dessa forma, ele se tornou o terceiro asteroide a se aproximar do planeta sem realmente atingi-lo, e provavelmente teria queimado se tivesse entrado na atmosfera.
Esse visitante não desejado passou despercebido pelos astrônomos amadores e até mesmo pela NASA porque se aproximou por trás do sol, um ponto cego conhecido para rastreadores de asteroides.
Esses objetos próximos à Terra são conhecidos como NEOs, e rastreá-los se torna cada vez mais importante ao passo que não queremos ser pegos de surpresa como no evento de Chelyabinsk, em 2013 na Rússia que também não foi detectado porque o asteroide veio da mesma direção e caminho do sol.
Como a NASA está tentando rastrear asteroides no ponto cego?
Um novo telescópio espacial chamado NEO Surveyor, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026, poderá localizar e rastrear asteroides e cometas potencialmente perigosos em direção à Terra.
Em um comunicado, Kelly Fast, gerente do Programa de Observações NEO da NASA disse que os telescópios ópticos usados aqui na Terra para descobrir novos NEOs só são capazes de procura-los no céu noturno, no entanto o novo telescópio espacial permitirá que as observações continuem dia e noite, visando especificamente regiões onde NEOs que poderiam representar um perigo para a Terra possam ser encontrados.
Fontes: cnet.com/orbitsimulator.com/7news.com.au
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Mas até 2026, estaremos vulneráveis.