Os povos que habitavam a antiga Mesopotâmia foram os primeiros a registrar as constelações, que serviram como base para o que conhecemos hoje. Através da observação do céu, os Mesopotâmios demarcavam a época do plantio e colheita, e souberam diferenciar estrelas de planetas, além de identificar as fases da Lua.

Os sumérios iniciaram a descrição das constelações que depois seriam nomeadas pelos babilônios. Outros escritos se seguiram a isto, embora a mais antiga referência às constelações tenha sido escrita no terceiro século antes de Cristo, a maior parte das histórias associadas às constelações tem origem na mitologia grega. No entanto, os nomes associados a elas servem apenas como lembrança destes heróis gregos, uma vez que a maior parte delas não tem qualquer semelhança com estas pessoas ou lendas.

Do mesmo modo, outras civilizações associaram seus próprios nomes, imagens e histórias às estrelas. O ocidente adotou o conhecimento grego como básico em diversas ciências, inclusive a astronomia.

Muito tempo passou até que tivéssemos a descrição do céu, em termos de constelações, como conhecemos hoje. Através do legado deixado pelos povos mais antigos, os astrônomos foram desenvolvendo as figuras celestes das constelações à medida que exploravam os oceanos e descobriam cada vez mais estrelas.

Hoje, oitenta e oito constelações são reconhecidas por astrônomos de todo o mundo. Estas constelações foram padronizadas pela International Astronomical Union, órgão máximo internacional dos astrônomos, que procurou manter os nomes antigos das constelações, visto que várias delas já eram reconhecidas pelos povos da antiguidade.

Como a mais antiga das ciências, a Astronomia primitiva se desenvolveu e graças aos avanços tecnológicos e como consequência dos conflitos mundiais, o homem foi capaz de ultrapassar a atmosfera terrestre e atingir o espaço, explorando e descobrindo vários aspectos do universo e como ele se comporta!