Nebulosas são nuvens gigantescas de poeira cósmica, plasma, hélio e hidrogênio. Em seu centro há temperaturas altíssimas, e nas pontas frio quase extremo, aos quais, possuem padrões notáveis para nós humanos “pareidolescos“. Curiosamente, a NGC 6546 é uma nebulosa planetária conhecida pela forma de um Olho de Gato.
Sua primeira imagem se deu no ano de 1965, quando o telescópio Hubble capturou suas curvas brilhantes envolvendo uma estrela como o nosso Sol, a aproximadamente 3 mil anos luz do nosso planeta Terra.
A massa e composição química de uma estrela, são características principais que determinam sua evolução. Quando estrelas como o nosso Sol estão morrendo elas param de queimar hidrogênio em seu núcleo e passam a queimar hidrogênio nas pontas. A partir daí, passam a queimar hélio. A energia liberada é tão grande que a estrela se torna uma gigante vermelha. No final da fase de gigante vermelha, a estrela ficará instável e perderá praticamente de uma vez só todas as suas camadas externas. Essas camadas vão expandir-se pelo espaço, na forma de um dos objetos mais bonitos que podemos observar: uma nebulosa planetária. Após ejetar muita matéria de sua superfície, ela se expande e vai perdendo matéria, até se transformar numa anã branca, que começa a se esfriar e ao final do processo encerra seu ciclo, tornando se assim uma anã negra, espécie de cinza invisível no céu.
Olhando para a Nebulosa Olho de Gato podemos estar olhando para o destino do nosso astro rei, o Sol. Que criará sua própria nebulosa planetária em aproximadamente 5 bilhões de anos.