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China anuncia planos espaciais ambiciosos para os próximos 5 anos

Nos últimos anos a China surpreendeu o mundo com suas missões espaciais bem sucedidas e centenas de lançamentos de foguetes. Mas a história espacial chinesa está apenas começando e os próximos 5 anos prometem ser ainda mais empolgantes!

Na sexta-feira (28 de janeiro), a China divulgou um white paper chamado “China’s Space Program: A 2021 Perspective” descrevendo sua missão, visão, princípios, planos e prioridades para os próximos 5 anos de voos espaciais e exploração.

Em Agosto de 2021, a China usou um poderoso foguete Longa Marcha para lançar um míssil hipersônico munido de ogiva nuclear, capaz de circular a Terra. Mas, de acordo com o White Paper, a China garante que “sempre defendeu o uso do espaço sideral para fins pacíficos e se opõe a qualquer tentativa de transformar o espaço sideral em uma arma ou campo de batalha ou lançar uma corrida armamentista no espaço sideral.”

foguete Long March 7 Y4 na plataforma de lançamento LC201 no Centro Espacial Wenchang, Hainan. Para o lançamento da espaçonave de carga #Tianzhou3 para a Estação Espacial #Tiangong (CSS) em 20 de setembro de 2021. Esta foi a 4ª de 11 missões para construção de CSS. Fonte: https://t.co/EDByz7YX1F https://t.co/DMUawP5iH3

O documento afirma que a China lançou 207 missões espaciais desde 2016. Destas missões, 183 foram lançadas através de foguetes Longa Marcha, no total foram mais de 400 tentativas de lançamento.

A China informou que os foguetes Longa Marcha estão sendo atualizados para lançamentos não tóxicos e livres de poluição, e estão se tornando mais inteligentes impulsionados pela tecnologia modular.

No dia 17 de Junho de 2021, os destroços do foguete chinês Longa Marcha 2F (CZ2F)
caíram na cidade de Ordos, localizada no sudoeste da Mongólia Interior (China), de acordo com o relatório “Ordos Daily”.
Ocorreu um escape de gás oxidante de tetrôxido de nitrogênio laranja, muito perigoso! Fonte: Etuoke lançado (repórteres da mídia Rong: Hong Jiang, Baoler, Zhang Rui, Haslu), manchetes Ordos (Hao Huijie, Hong Jiang, Baoler, Zhang Rui, Haslu)
Editor: Yang Yang, Wang Shuqi
https://baijiahao.baidu.com/s?id=1702790900967860045&wfr=spider&for=pc
https://m.weibo.cn/detail/4649202875632143

“Nos próximos cinco anos, a China continuará a melhorar a capacidade e o desempenho de seu sistema de transporte espacial e se moverá mais rapidamente para atualizar os veículos de lançamento expandindo ainda mais a família de veículos de lançamento, enviará para o espaço foguetes transportadores tripulados de nova geração e foguetes transportadores de combustível sólido de alta propulsão e acelerará a pesquisa e desenvolvimento de veículos lançadores de carga pesada. Continuará a fortalecer a pesquisa em tecnologias-chave para sistemas de transporte espacial reutilizáveis ​​e realizará voos de teste em conformidade. Em resposta à crescente necessidade de lançamentos regulares, a China desenvolverá novos motores de foguete, propulsão de ciclo combinado e tecnologias de estágio superior para melhorar sua capacidade de entrar e retornar do espaço e tornar a entrada e saída do espaço mais eficientes.”

5 foguetes para fazer voos inaugurais em 2022 : Longa Marcha 8A, Smart Dragon 3, ZK-1A, Longa Marcha 6A, ZQ-2
Créditos: China Spaceflight

Em Abril de 2021 a China lançou Tianhe, o módulo central de sua nova estação espacial, e enviou duas missões de três astronautas ao laboratório orbital logo em seguida, uma em junho e outra em outubro. O país planeja terminar a construção da estação ainda este ano, tarefa que implicará no lançamento de outros dois módulos, conhecidos como Mengtian e Wentian.

Tiangong (Estação Espacial da China) decorada para o Ano Novo Chinês. A bordo 3 astronautas/Taikonautas: Wang Yaping, Zhai Zhigang e Ye Guangfu.
Créditos: CNAstronauts

Além disso, a China está construindo um telescópio espacial chamado Xuntian, que será lançado nos próximos 5 anos, na mesma órbita da estação espacial e se acoplará periodicamente. A estação espacial chinesa vai trabalhar pesado durante este período; pois os taikonautas viverão lá em “missões de longo prazo”, realizando uma variedade de atividades de pesquisa e manutenção.

Em janeiro de 2019, a missão Chang’e 4 da China se tornou a primeira a pousar no lado oculto da lua. Em dezembro de 2020, Chang’e 5 trouxe amostras lunares para a Terra. E em fevereiro de 2021, a primeira missão interplanetária totalmente chinesa, Tianwen 1, entrou em órbita ao redor de Marte. Em maio daquele ano, um rover chamado Zhurong se separou do orbitador Tianwen 1 e pousou com sucesso no Planeta Vermelho.

O recente documento publicado pela China informou que eles planejam continuar os estudos e pesquisas sobre o plano para um pouso lunar humano, desenvolver naves espaciais tripuladas de nova geração e pesquisar tecnologias-chave para estabelecer uma base que permita explorar e desenvolver o espaço cislunar.

Nos próximos cinco anos, a China vai:

· Lançar a sonda lunar Chang’e-6 para coletar e trazer amostras das regiões polares da lua;

· Lançar a sonda lunar Chang’e-7 para realizar um pouso preciso nas regiões polares da lua e uma detecção de salto na área sombreada lunar;

· Completar a pesquisa e desenvolvimento na tecnologia chave do Chang’e-8 e trabalhar com outros países, organizações internacionais e parceiros para construir uma estação internacional de pesquisa na lua;

· Lançar sondas para coletar amostras de asteroides próximos da Terra e sondar cometas do cinturão principal;

· Completar pesquisas tecnológicas sobre amostragem e retorno de Marte, exploração do sistema de Júpiter e assim por diante;

· Planos de estudo para exploração de limites do sistema solar.

No que diz respeito aos locais de lançamento, a China informou que nos próximos 5 anos pretende torna-los mais inteligentes, confiáveis ​​e mais econômicos, além de construir plataformas de lançamento comerciais e novos locais de lançamento para atender às diferentes necessidades de lançamento comercial.

Outro ponto importante que foi anunciado pela China é que eles construirão mais museus espaciais e parques de experiências para popularizar a ciência espacial e fornecer educação. Além de incentivar a criação de obras literárias e artísticas relacionadas ao espaço para promover a cultura espacial.

O China’s Space Program é emitido a cada 5 anos e começou a ser publicado após o ano 2000. Você pode ler o documento completo em inglês clicando aqui.

Agora eu tenho certeza que você não vai querer perder nenhuma das missões e descobertas incríveis que a China fará nos próximos 5 anos! Portanto, clique aqui para seguir o Papo Astronômico também nas redes sociais e acompanhe as imagens e os vídeos que serão publicados por lá!

Fonte: CNSA

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