Através do telescópio espacial Hubble da NASA, cientistas produziram novos mapas de Júpiter. As imagens confirmam que a “Grande Mancha Vermelha” (maior tempestade do sistema solar com um pouco mais de 300 anos de idade) está diminuindo e tornando se mais circular, cerca de 240 quilômetros menor em relação ao ano de 2014.
A Grande Mancha Vermelha continua a ser mais laranja do que o vermelho nos dias de hoje, e seu núcleo, que normalmente tem cor mais intensa, é menos distinta do que costumava ser. Um filamento fino incomum é visto, abrangendo quase toda a largura do vórtice.
A longa vida da grande mancha vermelha é também difícil de fundamentar. Sendo que o planeta Júpiter é gasoso, ou seja, possui uma camada sólida muito profunda numa atmosfera muito espessa, faz com que a tempestade não encontre uma superfície na qual seja possível dissipar a sua energia. Esta é uma possível explicação para a sua longevidade, para a qual ainda não é possível prever um fim.