Conhecido como Arp 86, esse par de galáxias interagindo fica a cerca de 220 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pégaso. Eles são conhecidos individualmente como NGC 7753 e o companheiro, muito menor, NGC 7752.
As observações do Telescópio Espacial Hubble visavam esclarecer como o gás frio na área contribui para a formação de estrelas jovens observadas na imagem. O observatório examinou aglomerados de estrelas, nuvens de gás e nuvens de poeira em vários ambientes na vizinhança, incluindo outras galáxias fora do Arp 86.
O trabalho do Hubble foi combinado com medições do Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA), um conjunto de telescópios nos Andes chilenos otimizados para perscrutar através da poeira galáctica em sistemas jovens. Entre o ALMA e o Hubble, a equipe de pesquisa está buscando mais informações sobre como as estrelas são formadas.
De acordo com a ESA, a pesquisa também ajudará no trabalho futuro do Telescópio Espacial James Webb, que deve ser lançado no final de 2021 para explorar as origens do universo. Um dos projetos de pesquisa do James Webb será olhar para galáxias empoeiradas (como a Arp 86) para aprender mais sobre a evolução das estrelas.
Fonte: https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2021/10/Hubble_spies_a_pair_of_squabbling_galaxies
2 Comentários
Eu achei legal o artigo, mas ficou parecendo meio incompleto. Como a observação dessas galáxias lançam luz sobre a evolução cósmica? E porque elas?
Oii Daniel. É porque os pesquisadores ainda estão estudando essas galáxias, e tentando entender como o gás frio na área contribui para a formação de estrelas. Essas galáxias foram escolhidas porque são sistemas jovens! E como diz no final da matéria, essa pesquisa também ajudará o trabalho do Telescópio Espacial James Webb. Por isso a matéria diz que lança luz sobre a evolução cósmica! 🙂